29 de março de 2013

Ufa… o primeiro post

caderno1Estrear um novo blogue é como estrear um novo caderno ou rabiscar os primeiros esboços de uma obra de arte. Também aqui surge, certamente, o terror do papel branco. Há um pavor em cada palavra, um tefe-tefe do caraças…  

Bloqueios insuspeitados avançam intrepidamente e nota-se um adiamento inexplicável de cada ideia, de cada juízo, de cada raciocínio. O papel branco e os blogues novos deixam-nos irremediavelmente estúpidos.  (A minha vida deve ter sido passada a abrir blogues, a estrear cadernos e a esboçar inícios prometedores de inúmeras obras de arte – explicação cabal para o surgimento de incipientes fenómenos de burrice que tenho vindo a detectar em mim e cuja explicação me tinha passado ao lado até hoje…) 

Depois, passa. Refiro-me, naturalmente, ao medo. A burrice, essa, tenderá a aumentar…

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28 de março de 2013

A abrir

guerra_a_la_censura-600x434“É, portanto, uma nova guerra que se nos apresenta agora, muito mais soberba e crucial que aquela. Porém, como vos garanto que não se tratará ainda da batalha final, resolvi abordá-la com armas artesanais e suficientemente amadorísticas para não me esmurrar todo, no caso de elas me emperrarem na mão. Não pretendo matar ideologias, mas posso fazer-lhes cócegas (já um dia vi um miúdo à beira da morte por causa de uma sessão de cócegas, podem acreditar). Não posso reorientar o país na direcção certa mas posso voltar as placas ao contrário. Não sei dar tiros na rua, mas posso açular os meus rafeiros.“

In Tralapraki

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