14 de novembro de 2018

EM DEFESA DA TRADIÇÃO TAUROMÁQUICA

SÓ EM CERTO SENTIDO É QUE SOU CONTRA AS TOURADAS.  POR ISSO, VENHO AQUI SUGERIR ALGUMAS INOVAÇÕES, NO SENTIDO DE AS TORNAR SOCIALMENTE INTEGRÁVEIS.

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1. Mudar a música - o paso-doble é uma merda.


2. Acabar com as ferroadas no touro - em vez disso, o cavaleiro aproxima-se do touro e cola-lhe um post-it no lombo.


3. As pegas de caras devem continuar, mas deve ser abolida a rabejação (há que evitar ferir o animal no seu brio e virilidade). Se o rabejador continuar a prevaricar, deve-lhe ser atribuído castigo igual.

4. Acabar com todo e qualquer sofrimento do animal (inclusive o de natureza sentimental) e privilegiar atitudes, na arena, que o façam rir e divertir-se.


5. No final da corrida, toureiros, cavaleiros. vacas, cavalos, músicos e touros devem confraternizar amigavelmente na arena, num jantar vegan. O touro deve ir para casa à noite e receber uma pensão vitalícia em géneros (beterrabas e erva tenra) e um harém de chocas, até à sua morte por velhice.

Só nestes termos aceito a permanência da tradição tauromáquica em Portugal.

(Imagem daqui)

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