Estrear um novo blogue é como estrear um novo caderno ou rabiscar os primeiros esboços de uma obra de arte. Também aqui surge, certamente, o terror do papel branco. Há um pavor em cada palavra, um tefe-tefe do caraças…
Bloqueios insuspeitados avançam intrepidamente e nota-se um adiamento inexplicável de cada ideia, de cada juízo, de cada raciocínio. O papel branco e os blogues novos deixam-nos irremediavelmente estúpidos. (A minha vida deve ter sido passada a abrir blogues, a estrear cadernos e a esboçar inícios prometedores de inúmeras obras de arte – explicação cabal para o surgimento de incipientes fenómenos de burrice que tenho vindo a detectar em mim e cuja explicação me tinha passado ao lado até hoje…)
Depois, passa. Refiro-me, naturalmente, ao medo. A burrice, essa, tenderá a aumentar…
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5 comentários:
Que bom poder continuar a ler-te! E olha, que fabulosa banda sonora, ainda por cima:) Está do melhor (são 00.50 de sábado, dia 30)
É muito bom poder acompanhar a tua escrita neste novo espaço! Bom fim de semana. :) Marla
Soube deste blog através da Faty. Pelo que li, parece-me que vou seguir atentamente os próximos episódios.
Não prometo é ser grande comentador, porque como sou pitosag, tenho alguma dificuldade em provar que não sou um robô :-)
Carlos
Grande abraço
Já tirei o requisito do robot. Robots a comentar serão bem-vindos. :)
o autor
ah, falta um abraço (já absolutamente desnecessário, por sempre implícito) para as minhas comentadoras oficiais (não robotizadas, muito pelo contrário) Faty e Marla :)
joao de miranda m.
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